Normalmente não temos o costume de nos planejar para o futuro. Pensando nisso, fizemos um artigo para que entenda se vale a pena fazer uma previdência privada.
Previdência privada: vale a pena fazer uma?
A previdência privada é um tipo de investimento muito buscado para quem quer planejar o futuro. Entenda melhor como funcionam os planos de previdência privada.
O que é previdência privada?
A previdência privada é um plano de seguridade voltado para quem deseja poupar dinheiro visando a aposentadoria. Esse tipo de investimento é feito à parte do recebimento do auxílio governamental (no caso do Brasil, o INSS) e é formado por diferentes tipos de ativos.
A previdência pode ser formada por uma série de ativos, como fundos de previdência e/ou ações. Seu uso vai além da aposentadoria, sendo possível de ser utilizado como uma renda extra para diversas finalidades.
Criada na década de 1990, a previdência privada brasileira surgiu como uma alternativa à previdência social – esta mantida pelo governo até hoje. Desde a sua criação, houve a inclusão de novos produtos financeiros e uma série de reformas regulatórias, tornando o sistema mais acessível e atraente para os interessados.
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Qual a diferença entre previdência privada e a previdência social?
A principal diferença entre a previdência privada e a previdência social é o fato de a primeira oferecer maior flexibilidade e controle em relação ao auxílio governamental. Por ser administrada por instituições privadas, ela possibilita um portfólio mais inclusivo de acordo com o perfil e o objetivo de cada cliente.
Seu rendimento é previsível e estável, permitindo um investimento de longo prazo e com data de vencimento preestabelecida. Além disso, ela pode ainda ser utilizada como complemento da seguridade pública.
Como funciona um plano de previdência privada?
Os planos de previdência privada funcionam por meio de aportes periódicos (geralmente mensais), definidos pela instituição e pelo investidor durante a contratação de um título. A administração do plano, por sua vez, é feita por um gestor e focada em aplicações de baixo risco – como títulos de renda fixa, por exemplo.
Para contratar um plano de previdência, o cliente deve escolher uma instituição responsável pela gestão e manutenção do fundo e então o tipo de rentabilidade – que será diretamente atrelada aos retornos dos ativos investidos. Quanto mais eficiente for o gerenciamento da previdência, maior será a rentabilidade para o investidor.
O que difere o fundo de investimento de outros ativos?
O fundo de investimento é uma aplicação que reúne recursos de vários investidores, chamados de cotistas. Ele é gerido por uma equipe profissional que fica responsável por alocar o capital em diferentes ativos. Esses gestores buscam os melhores retornos respeitando sempre o perfil do fundo, que pode ser conservador, moderado ou agressivo. Os lucros obtidos nos investimentos são distribuídos proporcionalmente às cotas de cada investidor.
Assim, o fundo de investimento difere de outros ativos por funcionar como um “condomínio” de investidores, em vez de ser um ativo único comprado individualmente. A vantagem é contar com um profissional para escolher em que ativos investir e gerir o risco do fundo, sem que você precise se aprofundar nas estratégias do mercado financeiro.
Qual a diferença da previdência privada para outros fundos?
A previdência privada se diferencia de outros fundos de investimentos por oferecer vantagens únicas para investidores que desejam retornos em longo prazo. Resumidamente, esses planos oferecem benefícios fiscais, maior flexibilidade e facilidade de transmissão de patrimônio para herdeiros, além de ter as mesmas estratégias de investimento encontradas nos fundos tradicionais.
Tudo para facilitar o acúmulo, resgate e transferência de patrimônio em aplicações de longo prazo.
Qual a diferença entre PGBL e VGBL?
O PGBL costuma ser sugerido para as pessoas que fazem a declaração do Imposto de Renda completa e são contribuintes do INSS. Quem contrata esse tipo de plano tem a vantagem de reduzir até 12% da renda bruta tributável compensável do ano e, por esse motivo, costuma garantir uma restituição mais generosa do imposto.
Já o VGBL é indicado para quem não declara o imposto de renda ou para quem faz a declaração simplificada. A grande diferença desse plano é que o cálculo do imposto incide somente sobre os rendimentos acumulados no período. Ou seja, todo o valor que foi contribuído ao longo dos anos fica de fora desse desconto.
Provas de que a previdência privada vale à pena
Garante melhor aposentadoria
Oferece carteiras diversificadas
Não possui detrator de retorno na hora de declarar o IR
Retorno de benefícios fiscais
Não entra em inventários
Cobra taxas cada vez menores
Oferece total liberdade
Os aportes podem ser na quantia e tempo que preferir
Possibilidade de escolher como quer receber o benefício
Transferir o patrimônio sem burocracia
Saques a qualquer momento após a carência de sessenta dias do aporte
Facilidade para mudança de portabilidade
Usar o dinheiro do plano como preferir
Quais são as taxas da previdência privada?
O investidor precisa ter muita atenção com as taxas da previdência privada. A primeira delas é a taxa de administração, referente à gestão do fundo de investimento escolhido.
Cada gestor trabalha com valores diferentes que podem causar impacto na rentabilidade líquida. O segundo valor que costuma ser cobrado é o de carregamento na entrada e saída.
Taxa de carregamento
Taxa de administração
Taxa de desempenho
Qual a tributação da previdência privada
Assim como os outros tipos de produtos disponíveis, a previdência também está sujeita a cobrança do Imposto de Renda sobre a rentabilidade do plano, no caso do VGBL, ou sobre o valor total no PGBL.
Independentemente de qual for o mais adequado para o perfil do investidor, será necessário optar por um dos dois regimes disponíveis:
Regime regressivo: O imposto de renda varia de 35% a 10%, de acordo com o tempo de aplicação. Ou seja, paga-se menos imposto aos que ficam com o investimento aplicado por mais tempo.
Regime progressivo: Costuma ser indicado para as pessoas que preferem receber a quantia em parcelas e não de uma vez só ou com um prazo de investimento mais curto, pois a retenção pode chegar a 27,5%.
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