Dia 11 de fevereiro, o governo publicou as regras para o perdão de dívida do Fies - Fundo de Financiamento Estudantil. Confira as regras.
Perdão de dívida do Fies começa a partir de 7 de março
No dia 11 de fevereiro, o governo publicou as regras para o perdão de dívida do Fies - Fundo de Financiamento Estudantil. A medida, que permitirá renegociar as dívidas dos estudantes com desconto, começa a valer a partir de 7 de março e vai até o dia 31 de agosto. O objetivo é reduzir os índices de inadimplência em relação ao fundo.
Por isso, fique atento para não perder a oportunidade de quitar seus débitos com os estudos. Essas dívidas foram contraídas por quem fez universidade usando dinheiro do Fies .
Antes de explicar as regras para o perdão de dívida do Fies, vou explicar o que é exatamente esse fundo. Continue a ler o artigo para descobrir.
O que é o Fies?
O Fies é um programa do governo federal que concede financiamento para estudantes que estão matriculados em cursos superiores não gratuitos. Lembrando que esses estudantes precisam ter uma avaliação positiva no Ministério da Educação (MEC). As inscrições para o Fies ocorrem sempre duas vezes por ano, antes do início das aulas em cada semestre.
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Qual o objetivo do Fies?
O Fies é utilizado por estudantes que não têm como pagar as mensalidades de um curso superior. Ou seja, o fundo paga as mensalidades dos cursos de graduação de alunos que aderiram ao fundo e estão matriculados em instituições de ensino privadas.
O financiamento oferece taxas de juros e encargos mais em conta do que os que existem no mercado, tendo a possibilidade de ser quitado, mesmo após o aluno ter acabado o curso.
Quais são as regras de renegociação?
O valor total que será perdoado em relação a inadimplência do Fies, ficará próximo de R$ 38 bilhões. Algo que irá ajudar mais de 1,2 milhão de estudantes que estão com suas mensalidades atrasadas.
Mas o perdão valerá somente para estudantes que tenham contratado o financiamento até o segundo semestre de 2017.
De acordo com o governo, para que o aluno tenha o nome retirado dos órgãos de restrição de crédito, eles terão de dar uma entrada, que corresponde ao valor da primeira parcela do financiamento. Isso levando em conta que o valor mínimo da prestação deve ser de R$ 200.
Tudo poderá ser feito online, por meio das plataformas do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, além dos agentes financeiros do Fies. O objetivo da renegociação é reduzir a inadimplência e garantir a sustentabilidade do fundo.
A MP (Medida Provisória), poderá dar descontos de até 92% para inscritos no CadÚnico ou para quem recebeu o auxílio emergencial. Só essa fatia representa aproximadamente 548 mil estudantes inadimplentes, segundo o governo.
Para os demais 524,7 mil estudantes, o desconto poderá ser de até 86,5%. Nesse caso, poderão ser negociadas dívidas com atraso de mais de 90 dias, onde o desconto varia de 12% até 86,5%, como no caso de dívidas atrasadas a mais de 360 dias.
O saldo que restar, poderá ser parcelado em até 10 vezes para dívidas com até 89 dias de atraso. Já as dívidas com 90 a 360 dias de atraso, a renegociação do débito poderá ser feita com parcelamento que pode chegar até 150 vezes.
Essa medida, além de facilitar o pagamento do valor das dívidas com os estudos, irá ainda ajudar as pessoas a recuperarem suas vidas financeiras perante o mercado. Isso porque ao fazer a renegociação de boletos vencidos e não pagos, tanto estudantes como seus fiadores, terão seus nomes limpos, umas vez que não constarão mais nos órgãos de proteção ao crédito.
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Espero que com essas informações, eu tenha te ajudado.
Se quiser falar comigo ou tiver alguma dúvida, é só me mandar um e-mail: euquito@queroquitar.com.br. Vou adorar bater um papo com você!
Um abraço e até semana que vem.
Euquito.
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